De acordo com este artigo, sobre a VI assembleia mundial do envelhecimento cada país tem que encontrar uma solução para resolver o problema da protecção social, de acordo com a sua estrutura familiar, a sua riqueza, a sua organização social. E não existe uma solução mediática para a resolução das alterações demográfica do mundo.
Cada país tem responsabilidade plena da sua organização e estrutura social, e dentro da sua cultura das suas tradições, encontrar o melhor e mais ajustado lugar para os idosos.
Em Portugal tem havido nos últimos anos alguma preocupação com o envelhecimento da população por parte de muitos organismos e investigadores, a nível político existe grande preocupação com o problema das pensões degradados, na pobreza dos idosos na necessidade de lares de apoio, mas esta não deverá ser a única preocupação.
De facto a pobreza atinge de forma mais violenta os idosos, mas as ajudas não são muito selectivas, há uma ajuda insuficiente aos que mais precisam.
Por exemplo na comparticipação dos medicamentos, todos têm direito à comparticipação do estado no preço dos medicamentos.
Mas o apoio existente é insuficiente porque nestes idosos consomem-se mais medicamentos e alguns são muito caros, e a comparticipação do estado é muito pouco chegando o idoso a pagar 40 a 50 euros, seja rico ou pobre a percentagem é a mesma.
Tem que haver a nação de selectividade de apoios, não há política social, sem a ideia de que há idosos necessitados e idosos ricos, não pode haver politica social de idosos.
Há a distribuição de benefícios desnecessários para uns e insuficientes para outros.
Outro problema que afecta os idosos é a incapacidade familiar que existe para se tratar os idosos.
Porque razões se subsidiam e criam lares de idosos e creches e não se subsidiam as famílias?
A sociedade tem de transferir os meios de apoio e protecção social do estado para as famílias, para não haver uma fragilização da família, os pais trabalham longe de casa as crianças no infantário, os idosos nos lares, e a mãe de família obrigada, não por gosto, mas por necessidade, a ser escrava do emprego e da família isolada e dispersa.
Deveríamos proteger através de apoios monetários proporcionais ao número de familiares, permitindo a “profissão” de doméstica.
Grande parte dos problemas do apoio à infância e aos idosos deixaria de existir, a unidade familiar seria fortalecida, os “avós” recuperariam a dignidade e importância perdidas.
Ao ver a forma como as politicas sociais, ficasse com a ideia de que o mundo desenvolvido, aceitou o desaparecimento da família, é o incontornável preço do progresso.
A sociedade moderna a pouco e pouco vai destruindo a família tradicional, substituindo-a com apoios, subsídios e benefícios.
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