A existência deste bloguefólio vem na sequência da unidade de formação em Animação Social e Estratégias de Intervenção para o Envelhecimento Bem Sucedido, inserido no Curso de Especialização Tecnológica em Técnicas de Gerontologia na Escola Superior Jean Piaget em Viseu, orientado pelo docente Carlos Jorge De Sá Pinto Correia no ano lectivo 2009/2010. Tem como o principal objectivo de informar as pessoas da nova realidade dos nossos Idosos.
domingo, 31 de outubro de 2010
Envelhecer com Saúde - Guia para melhorar a sua saúde física e psíquica

Envelhecer com Saúde - Guia para melhorar a sua saúde física e psíquica
Este livro pretende mostrar a importância de combater o sedentarismo, de melhorar os hábitos alimentares, aprender a cultivar passatempos, amizades e hobbies para assim melhorarmos a nossa vida emocional, social e intelectual.
A melhoria dos cuidados de saúde e de alimentação trás um aumento muito razoável na nossa esperança de vida, o qual temos de aproveitar, usufruindo ao máximo cada momento, tirando prazer dos dias e do convívio com familiares e amigos, assim contribuir para um maior esclarecimento sobre como melhorarmos a nossa saúde e a qualidade de vida, prevenindo o mais possível problemas de saúde e doenças relacionadas com inadequados estilos de vida.
Ser saudável e feliz, agora e no futuro, é o desafio que nos é proposto.
Sopa como a da nossa velha mãe não há!...
Segundo a opinião deste artigo, quando se nasce já se é velho o envelhecimento é um processo traiçoeiro e imparável, com inicio no momento da fecundação, o individuo nem dá conta deste processo.
No processo do desenvolvimento, muitas funções são substituídas por outras funções.
Nas civilizações antigas usavam os jovens na guerra e trabalhos pesados, reservando os idosos para as funções de aconselhamento, os idosos são sábios e fiéis depositários da tradição.
A sociedade tem que prezar o equilíbrio instável entre a inovação, própria dos jovens, e a tradição própria dos idosos.
Deverá criar-se lares de idosos paredes meias com infantários e jardins – escolas para que os idosos não se sentirem isolados e abandonados.
Os idosos iriam usufruir da vivacidade infantil, e transmitiriam um pouco da sua sabedoria às crianças.
Os lares infantários seriam locais de encontro e de co-construção. Não haveria centros de dia e de noite haveria apenas “centros de desenvolvimento e promoção de qualidade de vida”.
Nestes centros, os “netos” e os “avós” estariam lá apenas quando os familiares não pudessem estar com eles, por razões de força maior, ou quando os segundos quisessem, tanto à noite como de dia.
Os direitos específicos dos Idosos
Podemos falar em direitos dos idosos em cinco dimensões como a Autonomia leva a que sejam criadas as condições para que o idoso usufrua de bens materiais meios de remuneração pelo trabalho ou por aplicação de rendimentos próprios, que garantam a independência do idoso.
Este direito também implica manter-se no meio ambiental onde vive normalmente, enquanto o desejar em condições de sanidade.
Este direito articula-se com o direito à participação social, na família, comunidade, a nível do país e da comunidade internacional.
Acesso às fontes de conhecimento novo, adequado às suas capacidades e ao desenvolvimento intelectual de cada idoso.
Direito ao acesso de cuidados de saúde, sociais e jurídicos que permitam manter a autonomia e o bem-estar.
O direito à vida e à saúde assumem particular expressão quando ambas se apresentam muito limitadas.
O direito à vida privada, contemplando o direito às memórias, sonhos e às crenças constitui uma manifestação de individualidade, que exige respeito.
Todos os homens, particularmente os idosos, precisam de ter um sentido para continuar o que resta do trajecto que percorrem até à morte.
É necessário respeitar e compreender, única forma de garantir a verdadeira dignidade, de dimensionar a importância de cada vida para a vida de todos.
Estes direitos específicos dos idosos não são respeitados cada vez mais existem um desrespeito pelo homem idoso e pela vida.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
“Por que razão se subsidiam e criam lares de idosos e creches e não se subsidiam as famílias?”
De acordo com este artigo, sobre a VI assembleia mundial do envelhecimento cada país tem que encontrar uma solução para resolver o problema da protecção social, de acordo com a sua estrutura familiar, a sua riqueza, a sua organização social. E não existe uma solução mediática para a resolução das alterações demográfica do mundo.
Cada país tem responsabilidade plena da sua organização e estrutura social, e dentro da sua cultura das suas tradições, encontrar o melhor e mais ajustado lugar para os idosos.
Em Portugal tem havido nos últimos anos alguma preocupação com o envelhecimento da população por parte de muitos organismos e investigadores, a nível político existe grande preocupação com o problema das pensões degradados, na pobreza dos idosos na necessidade de lares de apoio, mas esta não deverá ser a única preocupação.
De facto a pobreza atinge de forma mais violenta os idosos, mas as ajudas não são muito selectivas, há uma ajuda insuficiente aos que mais precisam.
Por exemplo na comparticipação dos medicamentos, todos têm direito à comparticipação do estado no preço dos medicamentos.
Mas o apoio existente é insuficiente porque nestes idosos consomem-se mais medicamentos e alguns são muito caros, e a comparticipação do estado é muito pouco chegando o idoso a pagar 40 a 50 euros, seja rico ou pobre a percentagem é a mesma.
Tem que haver a nação de selectividade de apoios, não há política social, sem a ideia de que há idosos necessitados e idosos ricos, não pode haver politica social de idosos.
Há a distribuição de benefícios desnecessários para uns e insuficientes para outros.
Outro problema que afecta os idosos é a incapacidade familiar que existe para se tratar os idosos.
Porque razões se subsidiam e criam lares de idosos e creches e não se subsidiam as famílias?
A sociedade tem de transferir os meios de apoio e protecção social do estado para as famílias, para não haver uma fragilização da família, os pais trabalham longe de casa as crianças no infantário, os idosos nos lares, e a mãe de família obrigada, não por gosto, mas por necessidade, a ser escrava do emprego e da família isolada e dispersa.
Deveríamos proteger através de apoios monetários proporcionais ao número de familiares, permitindo a “profissão” de doméstica.
Grande parte dos problemas do apoio à infância e aos idosos deixaria de existir, a unidade familiar seria fortalecida, os “avós” recuperariam a dignidade e importância perdidas.
Ao ver a forma como as politicas sociais, ficasse com a ideia de que o mundo desenvolvido, aceitou o desaparecimento da família, é o incontornável preço do progresso.
A sociedade moderna a pouco e pouco vai destruindo a família tradicional, substituindo-a com apoios, subsídios e benefícios.
Perfil do Gerontólogo
Utilização de conhecimentos e envelhecimento humano, nos seus aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais;
Utilização de competências para trabalhar em equipas multi-profissionais, centrado nos clientes/utentes, orientado para os problemas e procura de soluções;
Uso de conhecimentos e competências de avaliação e intervenção nas várias vertentes de apoio ao idoso;
promoção da saúde, prevenção da doença, terapia em situações agudas, reabilitação e morte,
Reconhecer a importância do papel de outros profissionais na promoção de um envelhecimento bem sucedido;
Criação, desenvolvimento e implementação de programas de prevenção e promoção da saúde e bem-estar no idoso;
Actividade Fisica para os Idosos
O Envelhecimento
O envelhecimento é o conjunto de processos, que o organismo sofre após a sua fase de desenvolvimento, mas este não é sinónimo de velhice, a velhice é o estado que caracteriza um grupo de determinada idade, o das pessoas com mais de sessenta anos.
O envelhecimento e desenvolvimento são conjuntos de fenómenos dinâmicos que evocam transformações do organismo de natureza biológica ou psicológica, em função do tempo. Os investigadores anglo-saxónicos falam muitas vezes da abordagem long live span, esta abordagem de “vida inteira” insiste no facto de serem observáveis profundas modificações psicológicas ao longo da toda a vida.
Esta abordagem confere uma forte tonalidade ao princípio de Freud, segundo o qual a nossa estrutura mental constrói-se durante a infância e que durante toda a vida, com melhor ou pior resultado, nós aprendemos a “viver com”, a compreensão do envelhecimento exige, assim, uma abordagem de “vida inteira”.
Fala-se correntemente do envelhecimento como de um estado que qualificamos como “terceira idade” ou “quarta idade”. O envelhecimento não é um estado, mas sim um processo de degradação progressiva e diferencial, ele afecta todos os seres vivos e o seu termo natural é a morte do organismo. É, assim, impossível datar o seu começo porque, de acordo com o nível no qual ele se situa (biológico, psicológico ou sociológico), a sua velocidade e a sua gravidade são extremamente variáveis de indivíduo para indivíduo.
O que é Animação?
Animação segundo a UNESCO:
"conjunto de prácticas sociais que visam estimular a iniciativa e a participação das populações no seu próprio desenvolvimento na dinâmica global da vida sócio-politica das que estão inseridas".
Na minha opinião deve-se:
Promover a inovação e novas descobertas;
Valorizar a formação ao longo da vida;
Proporcionar uma vida mais harmoniosa, atractiva e dinâmica com a participação e envolvimento do idoso;
Dar importância aos interesses, motivações e estado de espirito dos idosos.
"conjunto de prácticas sociais que visam estimular a iniciativa e a participação das populações no seu próprio desenvolvimento na dinâmica global da vida sócio-politica das que estão inseridas".
Na minha opinião deve-se:
Promover a inovação e novas descobertas;
Valorizar a formação ao longo da vida;
Proporcionar uma vida mais harmoniosa, atractiva e dinâmica com a participação e envolvimento do idoso;
Dar importância aos interesses, motivações e estado de espirito dos idosos.
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